-Blade Runner é um dos mais surpreendentes filmes de ficção científica futurista que já vi. A versão que assisti (sem a inútil narração em off de Harrison Ford e sem aquele final feliz mostrando o término dos personagens principais) é a escolha mais acertada de Ridley Scott para o relançamento de seu cult.
-À Queima Roupa (À bout portant), filme tenso do início ao término, em quase sua totalidade. Tão tenso que, nos momentos em que é pra gente ficar relaxado, ficamos duvidando que aqueles personagens estão realmente naquela condição tão tranquila. Em suma, um filme de pessoas comuns sendo submetidas e levadas aos limites. Vale MUITO à pena.
-72 Horas é um thriller de suspense e ação que aposta suas fichas em personagens comuns e cotidianos vivendo situações limite. Com um final surpreendente que pode desagradar quem gosta de finais fechadinhos, o filme consegue um bom ritmo em sua totalidade, sem se tornar inverossímil em momento algum.
-Antes de Amanhecer, filme de 2004, é um romance de tons prosaicos, efêmeros e quase rotineiros. Bem semelhante à caraterística narrativa de quase todos os filmes de Woody Allen, embora este não seja um deles, onde valoriza-se bastante os diálogos e dinâmica entre os personagens. Os amantes de Allen adorariam que essa viagem à Veneza tivesse sido dirigida por ele, embora Richard Linklater não tenha feito nada muito aquém. É o primeiro filme de uma trilogia ainda não concluída, sucedido por Antes do Pôr do Sol. Muito bom.
-O Artista, com uma história ingênua e tola, perdeu uma grande oportunidade de ser um filme melhor, explorando o conceito de cinema mudo e em preto e branco. Algo que poderia realmente fazer dele um filme inovador deixou-o apenas diferente. Atuações fantásticas e direção de arte impecável, isso é inegável, entretanto, se fosse um filme colorido e com vozes, se tornaria apenas mais dos muitos filmes que logo caem no esquecimento popular.
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