domingo, 4 de dezembro de 2011

A Coisa (The Thing, 2011)


País de Origem: EUA / Canadá

Gênero: Terror / Suspense

Estúdio/Distrib.: Universal Pictures
Direção: Matthijs van Heijningen Jr.
Elenco: Mary Elizabeth Winstead, Eric Christian Olsen, Adewale Akinnuoye-Agbaje, Joel Edgerton, Ulrich Thomsen, Jonathan Walker, Kim Bubbs, Stig Henrik Hoff, Trond Espen Seim.


Ao ver, por acaso, o cartaz de The Thing em um site de cinema americano, há uns 3 meses atras, lembrei-me do arrepio que eu sentia quando era criança só de pensar em O Enigma do Outro Mundo. Nada é claro para mim a respeito da história do referido filme, mas o monstro, disso eu me me recordo bem, era algo me me fazia borrar de medo. O fato de eu citar O Enigma do Outro Mundo nesta resenha se dá pelo fato de A Coisa ser uma espécie de prelúdio para aquele filme, tratando de explicar melhor os fatos que ocorreram antes da história que foi passada na película de 1983.

Em A Coisa, uma equipe de pesquisadores e cientistas descobrem, no ano de 1982, na Antártida, uma nave alienígena soterrada por milhares de anos sob o gelo. Perto dela, encontram uma criatura congelada, decidindo, assim, transportá-la para uma base próxima e estudá-la. Entretanto, as coisas começam a dar errado quando os cientistas descobrem que a criatura não está morta e que possui uma natureza muito diferente de qualquer coisa existente em nosso planeta.

Apesar de ter achado A Coisa um filme de terror/ficção mediano tendo em comparação os filmes da atualidade, seus problemas são evidentes e acabam contribuindo para que o sucesso de 1983 seja infinitamente mais bem recomendado por público e crítica (particularmente, recordo-me de quase nada do filme anterior, portanto não vou fazer comparações). O fato de a história se desenvolver tão rapidamente, logo de início, faz com que o filme perca grande parte de seu poder em gerar medo no público. O monstro aparece muito rápido e de forma bastante expositiva, revelando que o diretor Matthijs van Heijningen Jr, praticamente um estreante, revele de cara a sua imaturidade em dirigir filmes de terror. Aparentemente ele não compreendeu que o que não é mostrado assusta muito mais do que o que é mostrado.

E quanto ao que é mostrado, achei que cumpre bem o papel de assustar. O monstro é mesmo capaz de gerar medo e repulsa, apesar de eu acreditar que se o roteiro explicasse mais alguns detalhes a respeito da natureza biológica da coisa, o impacto seria melhor. Entretanto, tais sensações só são despertas quando deparamos com o caráter físico humano do monstro que, quando perde tais características, acaba caindo no lugar comum, sendo apenas mais um monstro de CGI como tantos outros.

No final das contas, acredito que A Coisa cumpre bem o seu papel e desperta nos espectadores do século XX a vontade de assistir o filme de 1983 e descobrir mais a respeito de como as coisas se desenrolaram depois do que foi visto no filme de 2011.

Em tempo:
O site Imdb cita The Thing (2011) com o mesmo título em português do filme de 1983, chamando-o de Enigma do Outro Mundo.

O Enigma de Outro mundo, de 1983, é um remake (refilmagem) de O Monstro do Ártico, de 1951.
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